
O Brasil entrou firme na tendência das construções verdes. Nos últimos anos houve um crescimento expressivo no número de empreendimentos que adotam princípios de sustentabilidade, como reúso de água e eficiência energética. Atualmente, existem 123 projetos na fila para receber o selo Leed (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental), concedido a projetos que se encaixam nesse perfil. Há dois anos, não passavam de 20. Agora, a tendência das construções ecológicas está extrapolando os empreendimentos isolados e chegando ao planejamento urbanístico. O Brasil acaba de aderir ao movimento Transition Towns, ou Cidades da Transição, uma rede de mais de 2 mil cidades que pretende criar soluções de planejamento urbano com foco em sustentabilidade.No Brasil, as cidades de Serra (ES), na região metropolitana de Vitória, e os bairros de Granja Viana, em Cotia (SP), e Vila Mariana, na capital paulista, aderiram ao movimento. "A ideia é redesenhar o espaço urbano de modo que atenda às novas demandas geradas por questões como o aquecimento global e o fim da era do petróleo abundante e barato", diz May East, diretora do Gaia Education, programa ligado às Nações Unidas e que tem como objetivo disseminar o urbanismo sustentável. Brasileira, May vive há 18 anos na ecovila Findhorn, na Escócia, considerada um modelo de comunidade sustentável. "Conseguimos reduzir pela metade nosso impacto sobre os recursos naturais em relação à média da Grã-Bretanha. E isso sem nos sentirmos mais pobres.
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